Paranaense nascido por volta de 1875 chegou em Três Barras atraído pelas oportunidades que a Lumber trazia para a região. Manoel faleceu aos 60 anos de idade, em Chapéu do Sol, localidade de Paula Freitas, no Paraná, embora exista relatos de que seu corpo está enterrado no cemitério de Bela Vista do Toldo.
Quando desembarcou em Canoinhas, no entanto, Quadros foi logo recrutado para ministrar aulas, dada a deficiência de profissionais da área pedagógica na região.
Foi assim que o professor acabou sendo contratado para atuar como mestre-escola provisório das Escolas Reunidas (ou municipais) de Canoinhas. Dessa forma, trabalhou na Escola Professora Ana Cidade, hoje conhecida como Almirante Barroso. O Ana Cidade, que funcionava onde está a Clínica da Mulher e da Criança, foi o primeiro colégio de Canoinhas.
Quadros morou em Canoinhas entre 1910 e 1932. Há registro de que em 1012, o professor fazia parte da Lyra Catarinense, fundada pelo hoje patrono da Casa da Cultura de Canoinhas, Emílio Wendt. O professor Manoel tocava clarineta e bombardino.
Segundo relatos do historiador Orty Machado, já falecido, que foi aluno de Quadros, o professor era de estatura mediana, moreno claro e tinha um tique que marcava sua personalidade: piscava continuadamente atrás do seu pince-nez (óculos apoiados apenas sobre o nariz, sem hastes) de grossas lentes.
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