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terça-feira, 28 de abril de 2015

Professor Manoel da Silva Quadros


 
        Paranaense nascido por volta de 1875 chegou em Três Barras atraído pelas oportunidades que a Lumber trazia para a região. Manoel faleceu aos 60 anos de idade, em Chapéu do Sol, localidade de Paula Freitas, no Paraná, embora exista relatos de que seu corpo está enterrado no cemitério de Bela Vista do Toldo.
       Quando desembarcou em Canoinhas, no entanto, Quadros foi logo recrutado para ministrar aulas, dada a deficiência de profissionais da área pedagógica na região.
Foi assim que o professor acabou sendo contratado para atuar como mestre-escola provisório das Escolas Reunidas (ou municipais) de Canoinhas. Dessa forma, trabalhou na Escola Professora Ana Cidade, hoje conhecida como Almirante Barroso. O Ana Cidade, que funcionava onde está a Clínica da Mulher e da Criança, foi o primeiro colégio de Canoinhas.
Quadros morou em Canoinhas entre 1910 e 1932. Há registro de que em 1012, o professor fazia parte da Lyra Catarinense, fundada pelo hoje patrono da Casa da Cultura de Canoinhas, Emílio Wendt. O professor Manoel tocava clarineta e bombardino.
      Segundo relatos do historiador Orty Machado, já falecido, que foi aluno de Quadros, o professor era de estatura mediana, moreno claro e tinha um tique que marcava sua personalidade: piscava continuadamente atrás do seu pince-nez (óculos apoiados apenas sobre o nariz, sem hastes) de grossas lentes.

A primeira escola de Marcílio Dias - Adaír Dittrich


    Vou falar de novo sobre coisas de minha terra. Mas já dizia um poeta maior: “Todos cantam sua terra, também vou cantar a minha”. Não cantarei. Contarei.
Era em lindo estilo Enxaimel aquela que foi a pioneira escola de Marcílio Dias. No mesmo local onde hoje se encontra a Escola “Manoel da Silva Quadros”. Mas não ficava à margem da estrada, não. Ficava bem ao fundo, bem no alto, bem longe da poeira e do barulho da rodovia Bernardo Olsen, onde se chegava desfilando sob uma alameda de cedros.
Cedro era o nome das frondosas árvores que lá viviam, altaneiras, apontando para o céu. Um dia me disseram que o nome correto era cipreste. Mas para mim continua sendo cedro. Assim as conhecemos e assim continuamos a chamá-las. Cedros e cedrinhos, as belas árvores que enfeitam os nossos jardins e as nossas praças.
E lá ao fundo a escola. A Escola São Bernardo. Com uma sala de aula que tinha até uma estufa de ferro ao centro com longa chaminé que se exibia telhado acima e afora apontando para o céu e trazia o doce aquecer dos dias de inverno. Com um lindo avarandado de onde se descortinava uma paisagem maravilhosa, a perder de vista. Os rios Canoinhas e Negro, os campos, a ferrovia e mais a feia fumaça da enorme serraria que era a Lumber, em Três Barras. E em plano perpendicular, anexa à escola, a residência do professor, formando um só conjunto.
Uma escola alemã para a Colônia São Bernardo. Era a Escola. Nela estudaram minhas irmãs e meus irmãos mais velhos. E uma plêiade de jovens cujos pais, naquela época, tiveram a lucidez necessária para fazer com que seus filhos não só aprendessem as primeiras letras, mas que tivessem uma visão de cultura, uma visão de futuro. Ensinava-se a língua alemã. A cultura alemã. As músicas e as canções alemãs.
E havia a biblioteca. Com literatura alemã e portuguesa também. Muitos livros infantis. A semente que formou ávidos leitores e a biblioteca que permanece. Um legado de amor.
Segundo contavam minhas irmãs, foram dois os professores que por lá passaram e tudo ensinavam. O professor João Moeller, que penso tenha sido o primeiro e depois o professor Johanes Rothert. Lembro do professor Rothert.
 Não estudei na Escola São Bernardo. Em algum dia entre 1937 ou 1938 foi implantada a Escola Pública Estadual. Ficava mais embaixo, em outra rua. Era de madeira, construída ao estilo Marcílio Dias, como eu costumava chamar. Tábuas colocadas transversalmente, encaixadas umas às outras. Uma sala de aula com uma pequena varanda à frente.
A primeira professora da Escola Pública foi Sylvia Soares de Carvalho (depois Schossland). Morava em nossa casa. E eu ia com ela para as aulas. Não me perguntem como foi esta história porque não lembro. Mas eu ia. Não havia Jardim de Infância, nem Maternal ou nada parecido. Mas eu ia para a aula. Depois foi a vez de Dona Jusselina de Paula e Silva (depois Nunes). Que também ficou morando lá em casa.
Assim como na Escola Alemã, na Escola Pública era uma sala só e um só professor para todas as classes. Mas em um dia de um ano que não sei qual foi não havia mais a Escola Alemã. Diziam que foi por causa da guerra. Da Segunda Grande Guerra Mundial.
O que eu sei é de um tempo em que as coisas já estão mais nítidas na memória. Que em 1942 havia a escolinha onde a professora Jusselina dava aula para o primeiro ano. E no prédio de enxaimel onde tinha sido a Escola Alemã funcionava também a escola pública elementar. Nele tinham aulas os alunos do segundo e do terceiro ano e a professora era minha irmã Aline.
Lembro-me também de um triste dia em que, ao voltarmos da escola, encontramos a irmã de uma colega que subia a rua ao nosso encontro e, chorando contava que o pai dela e mais outros senhores tinham sido levados para a cadeia porque estavam falando em alemão.
À tarde eu sempre ia brincar e estudar na casa de outra colega onde, no verão, se tomava um chá de hortelã muito gostoso. E todos também estavam chorando e me mostraram as paredes da cozinha chamuscadas e enegrecidas pelo fogo no local onde antes havia lindos panos de parede com bordados de casas e gansos e flores e frases escritas em alemão.
Em casa meus nonos me explicaram depois que eles também não poderiam mais falar em italiano.
E, então, entendi que o mundo não era feito de irmãos.

Pintura da antiga escola em estilo enxaimel no muro da escola atual.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Água: Fonte de Vida

      As áreas de Preservação Permanente - APP são aquelas necessárias à preservação dos recursos e das paisagens naturais, mantendo o equilíbrio ecológico.
Precisamos ter consciência de preservar e recuperar as áreas que encontram-se degradadas.
Essa realidade depende de nós cidadãos, conscientes de nosso papel na preservação e conservação do meio ambiente!
       "Comitê Rio Canoinhas"

Pedreira do Rio Negro no Campo do Trigo.

Fotos Professora Fátima Santos.

Projeto "Poder da Água"

    Este projeto visa integrar os conteúdos que trabalham com água como fonte de energia de maneira inter multidisciplinar, viabilizando a troca de informações e de percepção quanto as diferentes formas de utilização da água em nosso cotidiano. A árdua tarefa de promover a conscientização da população em relação à cultura de preservação da água foi repassada para alunos do ensino médio da Escola de Educação Básica Manoel da Silva Quadros através da exposição de suas múltiplas formas de uso, os ciclos de conservação e manutenção, importância para a vida e para a história dos povos enquanto fonte de energia. A articulação do tema “Poder da Água” trabalhará com a exposição dos assuntos desenvolvidos a alunos do ensino fundamental I e II da mesma UE. Crianças nessa faixa etária demonstram ter visão ampla que envolve inúmeros problemas que o mundo atual vem enfrentando com relação à falta de água com perspectivas diferenciadas. O projeto objetiva-se em proporcionar aos alunos grande diversidade de experiências, com participação ativa dos envolvidos, para que possam ampliar a consciência sobre as questões relativas à água no meio ambiente como fonte de energia e assumir de forma independente e autônoma atitudes e valores voltados à sua proteção e conservação. A troca de informações ajudará os alunos a descobrirem os sintomas e as causas reais dos problemas que a nossa região enfrenta com a poluição e a falta de água. Dessa forma poderão perceber as interferências negativas e positivas que o homem pode fazer na natureza, a partir de sua realidade social, reconhecer que a qualidade de vida está ligada às condições de higiene e saneamento básico, levar os alunos a entenderem que o equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos, além de se conscientizar que a água não deve ser desperdiçada, nem poluída, etc.
 

 
 
 




Professora Cristina Brandes Grosskopf e alunos do 3º ano do Ensino Médio
apresentando o projeto.



 

Alunos do 4º ano e do Ensino Médio com professores.
 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Esporte

Acervo da escola. Não temos a data.

Dia das Bruxas

Acervo da escola. Não temos a data.



quinta-feira, 9 de abril de 2015

Grêmio Estudantil em ação

Alunos do Grêmio Estudantil pintam "amarelinha" no pátio da escola para as crianças brincarem.








4 º ano

Professora Soeli.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Hora do recreio


Brincadeiras de coelhos-alunos do 1º e 2º ano.


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Rifa de Páscoa da Escola Manoel

Ganhador Alexandre de Lima nº 1072.
Alunas que mais venderam rifa: Elian Cristina e Tainá Larissa Sulin.

Preparando a Páscoa

   Muitas atividades referentes a Páscoa foram desenvolvidas durante os últimos dias na nossa escola.



                                 2º ano Professora Soeli:                                 



 
1º ano




                                      
                                1º e 2º ano






 
5º ano