Lembrança do Professor Manoel da Silva Quadros

 

Primeira Escola Pública de Bela Vista do Toldo - tirada em 1926.
 Do arquivo de Rosita Pereira Schimboski.

 

Informações do blog http://historiadebelavistadotoldo.blogspot.com.br/p/as-primeiras-escolas-existentes-no.html

Histórico da comunidade de Marcílio Dias

       Na década de 1910, iniciou-se uma pequena Colonização de imigrantes alemães, que se fixaram nestas terras, hoje Distrito de Marcílio Dias. Iniciava-se então a construção da Estrada de Ferro, que procedente de Porto União, lançaria seus terminais em São Francisco do Sul.

       Foi o que incentivou a fixação dessa gente, nesse trecho de terra, à margem esquerda do rio Canoinhas e ladeada de morros a oeste.

       A comunidade, então, sentiu a necessidade de ministrar instrução e educação aos seus filhos e assim liderados por Oscar de Castilho, engenheiro fiscal de Estrada de Ferro, construíram a primeira escola, sendo de tijolos a vista, com vigas pintadas de preto no estilo germânico. O primeiro professor foi convocado pela Sociedade Alemã sendo o Mestre-Escola João Möeler, ficando de 1917 a 1935.

       A comunidade então constava de uma escola, igreja, hotéis, uma farmácia, uma serraria e boas casas de morada.

Novos imigrantes apareceram, as matas foram cedendo lugar as plantações e pastagens.

       Em 1934 surge na localidade a energia elétrica, primeiramente fornecida pela serraria local, mais tarde uma pequena usina foi construída pela comunidade depois pela EMPRESUL e a seguir pela CELESC.

A comunidade conservou durante muito tempo algumas de suas características no que se refere as atividades econômicas como a agropecuária, beneficiamento de madeira, extração de erva-mate, cerâmica.

E assim a comunidade segue construindo sua história.

Primeira escola.

Marcílio Dias, foto de 1975.
Pesquisa realizada do Jornal O Vagalume de 1997.

 

Quem foi Marcílio Dias

       Marcílio Dias era um marinheiro que lutou bravamente na guerra do Paraguai. Era filho de Manoel Fagundes e natural do Rio Grande do Sul, da cidade do Rio grande, nasceu em 1938.

      Sua estatura aproximava a 1,57m, moreno, tinha cabelos castanhos e olhos pretos.

      Marcílio Dias assentou praça a 6 de agosto de 1855 a 17 de janeiro de 1856, recebeu Marcílio Dias a instrução Militar obrigatória no Corpo então comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Manuel Barroso o futuro comandante da nossa esquadra vitoriosa em Riachuelo, onde Marcílio Dias ganhou fama e tornou-se herói.

      A 17 de janeiro de 1856, o grurnete Marcílio dias foi destacado do Corpo para a Fragata Constituição e no dia seguinte para o Vapor Recife onde ficou dois anos.

      No vapor Paranaense, serviu durante três anos, sendo depois promovido para marinheiro de terceira classe. Passou então a servir na Fragata Constituinte.

Preparou-se para cursar a Escola Prática de Artilharia, onde concluiu em 14 de maio de 1862.

      Após concluir o curso e já promovido a marinheiro de segunda classe recolheu-se ao Corpo de Imperiais Marinheiros e passou a usar o distintivo de marinheiro artilheiro em 26 de dezembro de 1863.

Em 30 de julho de 1864, no Vapor Parnaíba, recebeu ordem e voltou para o Rio da prata.

Lutou bravamente na Batalha do Riachuelo contra paraguaios, a bordo do Parnaíba a 11 de junho de 1865.

Marcílio Dias em seu vapor foi atacado por quatro soldados paraguaios, onde matou dois, mas teve que sucumbir aos golpes dos outros dois.

Seu corpo desfigurado foi recolhido, morrendo dia 12 de junho de 1865, às 14 horas.

Em 13 de junho foi sepultado com rigorosa formalidade, às dez horas da manhã, nas águas do rio Paraná.

Hoje perpetua-se a memória deste herói, dando seu nome a lugares, escolas, navios, times de futebol...
(Pesquisa realizada do Jornal O Vagalume de 1997).

Ensaio da Quadrilha

 

Preparando a festa

Alunas do 9º ano fazendo cartaz para enfeitar a escola no dia da festa.